Tavares Valdez.o 1º Conde de Bonfim, uma vez vencido em Torres Vedras pelo General Duque de Saldanha, em 22 de Dezembro de 1846, na Revolução Maria da Fonte, foi em 2 de Fevereiro do ano seguinte deportado para Angola, com dois filhos e outros fidalgos. Estes ficaram em Luanda, mas o Conde de Bonfim e os dois filhos, Luis e José, seguiram para o Sul. Após uma pequena estadia em Benguela, foram encarcerados na Fortaleza de S Fernando, em Moçâmedes, onde chegaram a 6 de Maio. Porém Bonfim, ajudado pela população local, pela tropa e pela guarnição da Escuna de guerra portuguesa "Conselho", fundeada na baía, planeou e iniciou a sua fuga a bordo da mesma Escuna. No entanto essa fuga foi de pouca dura. Nessa altura entrou na baía um navio de guerra inglês , o brigue Flying Fish, que a pedido do Comandante da Fortaleza, Soares Andrea, levantou ferro e foi intercepotar a Escuna portuguesa onde ia Bonfim, em pleno mar, levando-o com a sua comitiva para Luanda, onde foram muito mal pelo Governador Geral, Pedro Alexandrino da Cunha. A notícia causou indignação em Londres, sendo levada ao Parlamento britânico, onde igualmente provocou certo escândalo.
Este caso que apaixonou a opinião pública das gentes de Benguela e de Moçâmedes, ocorreu a 20 de Maio de 1847, e ficou conhecido pela revolta do Conde de Bonfim.
Portalegre, Elvas, 23.02.1787† Lisboa, Lisboa, 10.07.1862 https://www.revistamilitar.pt/artigo/170https://www.revistamilitar.pt/artigo/170
Portalegre, Elvas, 23.02.1787† Lisboa, Lisboa, 10.07.1862 https://www.revistamilitar.pt/artigo/170https://www.revistamilitar.pt/artigo/170
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