"Quando
a 6 de Dezembro 1904, pelos 8 horas da manhã, os japoneses chegam por
fim ao cimo da “colina 203” para iniciarem logo no dia seguinte o
bombardeamento e destruição final dos restos da esquadra russa do
Pacífico, a primeira divisão da nova esquadra russa do Báltico entrava
na Baía dos Tigres em Angola onde se encontrava a canhoneira portuguesa
Limpopo sob o comando do tenente Silva Pereira, que, de imediato se
dirigiu ao couraçado Kniaz Suvarov para interpelar o
almirante-comandante da esquadra Rozhestvenski aí embarcado, dizendo-lhe
que estava em águas portuguesas.
O almirante russo negou tal facto, pois estaria é certo na Baía dos Tigres, mas a mais de três milhas da costa. O oficial português respondeu que as águas nacionais começavam na linha que unia os extremos da baía. Após uma longa pausa, o almirante russo pediu 24 horas de permanência de acordo com as cláusulas do Direito Internacional, o que lhe foi concedido pelo tenente Silva Pereira, como escreveu no seu relatório.
Para o historiador alemão Frank Thiess, a pequena canhoneira Limpopo terá levantado ferro e navegado para Moçamedes onde estaria o cruzador britânico Barroso. Para o comandante J. Bouteille de um navio mercante não russo que integrava a esquadra russa, a Limpopo terá ameaçado disparar contra a poderosa 1ª Divisão russa se permanecesse em águas portuguesas mais de 24 horas. "
O almirante russo negou tal facto, pois estaria é certo na Baía dos Tigres, mas a mais de três milhas da costa. O oficial português respondeu que as águas nacionais começavam na linha que unia os extremos da baía. Após uma longa pausa, o almirante russo pediu 24 horas de permanência de acordo com as cláusulas do Direito Internacional, o que lhe foi concedido pelo tenente Silva Pereira, como escreveu no seu relatório.
Para o historiador alemão Frank Thiess, a pequena canhoneira Limpopo terá levantado ferro e navegado para Moçamedes onde estaria o cruzador britânico Barroso. Para o comandante J. Bouteille de um navio mercante não russo que integrava a esquadra russa, a Limpopo terá ameaçado disparar contra a poderosa 1ª Divisão russa se permanecesse em águas portuguesas mais de 24 horas. "
Que grande coragem e sentido do dever. Um canhoneira de um lado e uma poderosa esquadra.
Ver mais aqui:
1 http://lagosmilitar.blogspot.pt/2010_03_01_archive.html
2 http://naval.blogs.sapo.pt/31355.html
Imagem retirada do blog NRP Alvares Cabral F336